Os pensamentos têm uma natureza subtil e subtilmente escapam por vezes ao nosso controlo, como água que foge entre os dedos.Quantas vezes nos enfrentamos com pensamentos involuntários, inoportunos, inquietantes, obscuros... que não desejamos e que não representam o nosso melhor? E quantas vezes tentamos combatê-los sem sucesso, parecendo que eles ainda tomam mais força? Essa luta poderá ser ainda mais sofrida se formos conscientes que os pensamentos constroem a nossa realidade.
O que fazer? Como ganhar essa luta?
A resposta foi dada há milhares de anos por Patañjali, um sábio hindu, e consiste em não lutar! Sempre que um pensamento indesejado ocorre, devemos deixá-lo fluir livremente e apenas mudar o foco para o seu oposto. Se o pensamento "vou falhar" me atormenta, em vez de lutar contra ele devo simplesmente visualizar o sucesso. A este princípio denomina-se "convívio com os opostos" e é uma técnica muito poderosa de reprogramação.
Inspirada neste princípio, criei um jogo com a minha mente, quase um pacto de cavalheiros (damas no caso)... sempre que ela produz pensamentos "parvos" eu intervenho e faço-a trabalhar em algo útil e árduo. Para ser mais concreta, sempre que o pensamento parvo surge, a contrapartida é a minha mente se dedicar durante alguns segundos a imaginar-me rica. Foi um acordo ganha-ganha: a parvoíce está liberalizada e quanto maior a parvoíce mais intensamente construo um futuro dourado! :)
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