Páginas

4/30/2012

Como gerir o medo de falhar!


Hoje volto à minha fonte de inspiração dos últimos meses, o livro "Little Voice Mastery" de Blair Singer, para falar de uma das técnicas de reprogramação que o autor aborda: como enfrentar o medo e a intimidação.

Um novo desafio profissional, uma negociação difícil, aquela conversa com o chefe, o primeiro encontro com a cara-metade... Já todos nós passamos por alguma situação em que nos sentimos inseguros, angustiados porque não podemos falhar, mas duvidando das nossas capacidades para ter sucesso.

4/25/2012

Um olhar...



"Há aqueles que se sentem feios de corpo e de coração, porque nenhum olhar de amor os libertou do desprezo de si próprios."

in O Rei, o Sábio e o Bobo

4/22/2012

Homens comuns?

É interessante que as nossas "antenas" captam aquilo para o qual estamos predispostos.

Esta semana tive o privilégio de assistir presencialmente a uma aula com DeRose. No decorrer da sua exposição, houve uma frase que me fez reflectir: "para não responder a uma ofensa com outra ofensa é necessário ter uma auto-estima muito elevada." Caso contrário, não passamos de homens comuns, que respondem à agressão com agressão.

A auto-estima está, por isso, ligada à nossa inteligência emocional: se for elevada, a ofensa não nos atinge e conseguimos perceber por que motivo a outra pessoa está a agir daquele modo. Com baixa auto-estima qualquer pequeno percalço é percebido como um ataque pessoal, que cega como um raio o alcance da nossa visão, sentimo-nos ameaçados e atacamos de volta.

Aumentar a nossa auto-estima consiste, por isso, em expandir a nossa consciência!

"Tenho mais almas que uma."

Sabendo que eu gosto de Fernando Pessoa e na sequência do post anterior, uma amiga minha enviou-me o seguinte poema, que eu desconhecia:


Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.

Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.

                                          Os impulsos cruzados 
                                          Do que sinto ou não sinto 
                                          Disputam em quem sou. 
                                          Ignoro-os. Nada ditam 
                                          A quem me sei: eu ’screvo                                  

                                          Ricardo Reis

4/12/2012

O músculo da vontade

Eu gosto muito de Fernando Pessoa e à semelhança dele parece-me que também nós carregamos várias identidades, várias pessoas numa só. Um exemplo é a alegoria de que todos temos um eu-anjinho e um eu-diabinho que brigam pela nossa atenção. Há momentos em que somos grandiosos, há momentos em que somos mesquinhos, agora criativos, logo pragmáticos... como bem sintetizou um amigo meu: "eu sou nobre e egoísta ao mesmo tempo".

Se fosse usar uma alegoria, diria que a pior parte de mim é uma criança insolente e mimada, que quer fazer apenas aquilo que lhe apetece e se interroga como se atreve o Universo a não lhe obedecer! Se não estivermos conscientes, é fácil dar o controlo ao eu-diabinho, deixar que as nossas emoções mal conduzidas assumam o comando.

4/10/2012

Teoria e prática

Li recentemente um pensamento que me fez reflectir. Dizia algo como: não esperes para ser o presidente da empresa, ou o ministro influente, ou o guru famoso para aplicares o que já aprendeste de liderança e relacionamento interpessoal.

Certamente, só alcançaremos os desejados lugares de destaque se começarmos desde já a desenvolver estas competências. Elas são o meio para lá chegar e não o contrário.

Por vezes ocorre-me o óbvio! É óbvio que cada circunstância do dia-a-dia é uma oportunidade de testar e aplicar todas as teorias e conceitos que já aprendi... e só colocando-os em prática é que realmente aprendo!

4/02/2012

Como gerir o fracasso

Ninguém gosta de fracassar. No entanto, e parafraseando DeRose "tanto a derrota quanto o sucesso estimulam ao progresso".

No último post falei de como gerir o sucesso e criar um círculo virtuoso que se auto-alimenta. De acordo com Blair Singer, a chave para lidar com o fracasso é exactamente o oposto de como lidamos com o sucesso e pode-se resumir em três passos: