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2/09/2013

Árvores e arbustos

É sabido que quando vertemos muita água num copo pequeno este transborda. O problema não é a quantidade de água, mas a dimensão do copo.

Da mesma forma, quando dá uma brisa, as árvores grandes e robustas ondulam subtil e docemente... enquanto os pequenos arbustos se agitam sem controlo.  A brisa é um estímulo demasiado intenso para o pequeno arbusto.

Acontece o mesmo com o entusiasmo e a adrenalina. As pessoas maduras e experientes são como as árvores seculares: o seu entusiasmo é sereno. Perante uma situação de stress ou a adrenalina de uma novo desafio, fazem acontecer de forma enérgica mas tranquila. E as pessoas mais imaturas? São como os pequenos arbustos, com explosões alternadas de entusiasmo, desânimo, stress ou frustração. Agitam-se violentamente numa instabilidade de emoções, desperdiçando a energia necessária para fazer acontecer.

Eu, que muitas vezes me sinto um pequeno arbusto ao vento, intensamente agitada pelos novos desafios, admiro as sábias árvores seculares. Por isso, quando a brisa é mais forte, imagino-me igual a elas: um tronco sólido sobre firmes raízes. Um dia serei assim!

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