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11/26/2012

Evolução


O homem moderno imagina-se o ápice da evolução, com as suas conquistas tecnológicas e avanços sociais. Exploramos o Universo, professamos a democracia e até já ouvimos falar em direitos humanos. Por infelicidade há apenas uma pedra no sapato, chamada economia, que tem incomodado bastante ultimamente.

Por vezes pergunto-me: "para onde vamos"? Não sei, mas sei que não vamos em linha recta. A nossa história é cheia de avanços, recuos, curvas, contracurvas e alguns despistes.

Basta pensar no apogeu cultural da Grécia e Roma Antigas, onde floresceram filosofia, literatura, arte, direito, governo, engenharia... O que é que se seguiu? 1.000 anos de obscurantismo da Idade Média, uma eternidade à escala humana! Passado um milénio, a civilização renasce, descobre novos mundos (e comete velhas barbáries), a ciência tem um desenvolvimento explosivo.

Entretanto, não paro de me surpreender com  as incríveis conquistas das civilizações do passado. Há milhares de anos os egípcios já usavam maquilhagem, preocupavam-se com moda, construíam templos que ainda hoje são um desafio de engenharia. Recuando um pouco mais, a civilização do Vale do Indo deixou-nos ruínas que testemunham um apurado planeamento urbano, casas espaçosas com área de banhos, canos cobertos, sistema de esgotos!

As civilizações antigas fascinam-me, porque a nossa história é longa e a nossa memória é curta. E apesar do muito que não sabemos, fica claro que a nossa evolução, se existe, não é linear!


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