Uma vez estava a negociar uma compra. A vendedora era sui-generis. Uma senhora amarga, ao que parece a vida não lhe sorriu, passava 40 minutos em cada hora a lamentar-se da maldade alheia, da falta de solidariedade, da inveja, da falta de carácter. Na sua perceção, o inferno eram os outros.
Resultado? Essa vendedora revelou-se ser tudo aquilo do qual se queixava: sem palavra nem carácter. Essa experiência levou-me a ficar alerta. É muito provável que uma pessoa que se queixa contra algo acabe manifestando aquilo de que se queixa ou que critica. Apontamos um dedo mas três apontam para nós.
A conclusão que eu tiro é que a forma como vemos o mundo diz mais sobre nós do que sobre o mundo.
Muito bom Cristi, ultimamente engulo em seco sempre que penso alguma coisa em relação a alguém exactamente por achar que existem muitos ecos e espelhos na nossa existência acho assustador como isso se tem tornado claro.
ResponderEliminar:) Não lhe chamaria assustador. Tudo aquilo que gera mais auto-conhecimento é bem-vindo. Muitas vezes assustamo-nos com a sombra dos nossos fantasmas mas basta trazê-los à luz do dia para eles se evaporarem!
EliminarBoa lição: vou passar a apontar aos outros utilizando a todos os dedos da mão a partir de hoje. Obrigado.
ResponderEliminar:) Nesse caso será mais um aperto de mão!
Eliminar