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6/04/2012

Árvores...

Tenho um fascínio por árvores, como se algo dentro de mim fosse semelhante a elas.

Uma presença discreta, silenciosa mas imponente.
A solidez das raízes que se aprofundam sem medo na escuridão da terra.
A grandiosidade sonhadora do ramos que se abrem e se estendem para o céu.
Sólidas mas leves, dançam ao som do vento que as fustiga.
A generosidade de quem dá porque essa é a sua natureza.
Dá a sua sombra, a beleza das suas flores, os seus frutos, o abrigo sob os seus ramos.
Uma fonte de vida: os pássaros que nelas têm a sua casa, os frutos que a todos alimentam, o oxigénio que respiramos.
São amor em tom verde. Folhas sedosas que acariciam o olhar.
Uma presença que perdura no tempo, anos, décadas e séculos.
Testemunhas silenciosas das nossas conquistas e das nossas loucuras.
São a personificação de sábios anciões, que guardam a sua sabedoria apenas para aqueles que a queiram entender.
Despertam em mim reverência e paixão.









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