12/19/2015
Ternura
Sonhar.
E com o sonho dar vida a um jardim de ternura.
Eis que a intempérie vem e tudo destrói.
Dói?
Eis a tentação da amargura.
Silêncio.
Contemplar.
O que há antes da dor?
Eis a porta.
Amar.
Amar a intempérie também.
E voltar a sonhar...
E voltar a semear...
Semear sempre
docemente
as flores do coração.
11/13/2015
10/08/2015
Mestres improváveis
Liberdade
Enquanto eu precisar que o outro me ame, não conhecerei o Amor.
Em seu lugar terei carência, cobrança, apego, sofrimento.
Enquanto eu precisar que o outro me ame, não sou livre para o amar.
E a Liberdade é necessário conquistá-la.
3/13/2015
3/03/2015
2/24/2015
2/21/2015
Outra vez?
Vais dizer que não consegues, outra vez?
Vais dizer que não mereces, outra vez?
Vais dizer que não é para ti, que houve um engano, outra vez?
Vais dizer que não pode ser, que os deuses estão loucos, que não és capaz, que não tens recursos, que não nasceste para isso, que se tivesses nascido ter-te-ia sido dado, que ninguém te ouve, que não tens poder... outra vez?
Vais dizer que és vítima, outra vez?
Vais negar a tua força, outra vez?
Vais negar a tua luz, outra vez?
Vais dizer que não mereces, outra vez?
Vais dizer que não é para ti, que houve um engano, outra vez?
Vais dizer que não pode ser, que os deuses estão loucos, que não és capaz, que não tens recursos, que não nasceste para isso, que se tivesses nascido ter-te-ia sido dado, que ninguém te ouve, que não tens poder... outra vez?
Vais dizer que és vítima, outra vez?
Vais negar a tua força, outra vez?
Vais negar a tua luz, outra vez?
2/17/2015
2/11/2015
Pergunta
Faço uma pergunta à vida.
Como é que a vida me vai responder?
Qual será a pessoa? Qual será a situação?
A qualquer momento a resposta poderá chegar.
É o ficar atento com o entusiasmo de uma criança que joga um jogo.
É como gritar para uma montanha com o olhar matreiro de quem espera o eco.
Faço uma pergunta à vida.
Como é que ela me vai responder?
1/03/2015
Pedaços de mim
Sinto como se tivesse vivido muitas vidas.
Algumas distantes, das quais só tenho recordações vagas.
Desde que nasci até hoje, houve muitos "eus" diferentes.
Cada fase foi uma vida. Ao nascer para uma morri para outra.
Agora é como se carregasse imensos cadáveres daquilo que fui e apaguei de mim.
Como é que isso aconteceu? Como é que uma fase se sucedeu à outra?
Não sei, mas sei que carrego as minhas vidas comigo. Vidas que ficaram esquecidas, abandonadas.
Sonhos, medos, esperanças, ilusões, pensamentos, emoções.
Esperam ser resgatados, perdoados, abraçados e integrados numa única vida.
Algumas distantes, das quais só tenho recordações vagas.
Desde que nasci até hoje, houve muitos "eus" diferentes.
Cada fase foi uma vida. Ao nascer para uma morri para outra.
Agora é como se carregasse imensos cadáveres daquilo que fui e apaguei de mim.
Como é que isso aconteceu? Como é que uma fase se sucedeu à outra?
Não sei, mas sei que carrego as minhas vidas comigo. Vidas que ficaram esquecidas, abandonadas.
Sonhos, medos, esperanças, ilusões, pensamentos, emoções.
Esperam ser resgatados, perdoados, abraçados e integrados numa única vida.
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